BLANCA PATIÑO DE MURILLO
( Bolívia – La Paz
( 1924 - 2003 )
Poeta.
Professor normalista, fundou a Escola Noturna 'Humberto Vásquez Machicado'. Ele prestou atenção especial à poesia escrita em aimará.
Seu poema ' La Cantuta ' expressa : " Flor simbólica do Inca / que quando floresce / durante todo o ano, / mostra o sol / suas corolas / para ser acariciado. / Sua cor brilhante / vermelha, / segundo a triste lenda, / é o sangue de uma princesa / que um dia / morreu de amor".
Su poema 'La Cantuta' expresa: "Flor simbólica del Inca / que al florecer / todo el año, / muestras al sol / tus corolas / para ser acariciada. / Tu brillante / color rojo, / según la leyenda triste, / es sangre de una princesa / que un día / murió de amor".
LIBROS
Poesía: Versos en Aymara (1979); Vértice del tiempo (1994).
Otros: Breve historia musical de Bolivia (1987).
Ref.- E. Bruzonic, "Vértice del tiempo", Signo, 44, 1995, 244; Bedregal, Antología, 1977, 194-95; Guttentag, Bibliografía 1979, 148 / 1987, 103 / 1995, 181; Blanco, Diccionario de Poetas, 2011, 143-144
TEXTOS EN AYMARA – TEXTOS EN ESPAÑOL
TEXTO EM PORTUGUÊS
BEDREGAL, Yolanda. Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977. 627 p. 13,5x19 cm Ex. bibl. Antonio Miranda
TEXTOS EN AYMARA
KANTUTA
Incata suma pankara
marat cheqapa
pankarasta,
intir unjawayascta
ispillunaqamajja
munasañataqi.
K´ajja rasqi
wilamajja
khaya arujja llaqisiri,
ma uruasti
munt´añapajj hiwasqi.
SICURIS
kunaymana suma isini,
qorimpi, solqempi lurata,
hutajjewa sicurinaqa
haya ktgjubnajata.
T´iskusijja hutapjjjaraqi
sicunaqa, tarjanaqam huankaranaqa
walija pinwa t´ilmipsjewa
muyutttt, muyut jutapjewa.
Kauki jach´a lurapjewa.
Kauki jach´a lurapjewa
intir, amparapajja aptapjewa,
Pachamamaru mayipjewa
walja achu churañaraqi.
Sapa uru lurasipjewa
uywanakuru unjjasiri
intij, intij luartapjewa
ucat waljja toqosiri.
TEXTOS EN ESPAÑOL
LA CANTUTA
Flor simbólica del Inca
que al florecer
todo el año,
muestras al sol
tus corolas
para ser acariciada.
Tu brillante
color rojo,
según la leyenda triste,
es sangre de una princesa
que un día murió de amor.
BAILARINES
Con trajes multicolores,
bordados de oro y de plata,
por el caminito angosto
vienen ya los bailarines.
Saltando bajan la cuesta
al compás de las zampoñas
las tarkas y los tambores,
dando muchísimas vueltas.
Han hecho una rueda grande,
alzan sus brazos al sol,
y piden a la Pachamama
abundancia de cosecha.
Todos los días sembrando,
cuidando sus animales,
de sol a sol trabajando
es justo que se diviertan.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda
LA CANTUTA*1
Flor simbólica do Inca
que ao florescer
o ano inteiro,
mostra ao sol
tuas corolas
para ser acariciada.
Tua brillante
cor vermelha,
conforme a lenda triste,
é sangre de uma princesa
que um dia morreu de amor.
*1 A Cantuta ou Kantuta é uma flor do altiplano andino que possui as mesmas cores da bandeira da Bolívia.
BAILARINOS
Com trajes multicoloridos,
bordados de ouro e de prata,
pelo caminho estreito
vêm os bailarinos.
Pulando descem a inclinação
no compasso das zampoñas*2
las tarkas *3 e os tambores,
dando muitíssimas voltas.
Fizeram uma roda enorme,
elevam seus braços ao sol,
e pedem a Pachamama*4
abundância na colheita.
Todos os dias semeando,
cuidando de seus animais,
de sol a sol trabalhando
é justo que se divirtam.
*2 A definição de zampoña no dicionário de Português é um instrumento rústico, como uma flauta, ou composta de muitas flautas.
*3 As tarjas são uma forma de sinalizar visualmente especificações nas caixas dos remédios.
*4 Pacha Mama ou Pachamama (do quíchua Pacha, "universo", "mundo", "tempo", "lugar", e Mama, "mãe", "Mãe Terra") é a deidade máxima dos povos indígenas dos Andes centrais.
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Página publicada em setembro de 2022
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